Localizado na proximidade do Santuário da Virgen de la Fuencisla, e perto da Igreja de Vera Cruz, o convento é um exemplo brilhante da arquitetura do século XVII.

Uma escada de pedra, imitando a ascensão ao Monte Carmelo, leva-nos ao convento, fundado por San Juan de la Cruz em 1586, sobre un antigo convento trinitário, estabelecido em 1206. O escritor místico governou o mosteiro de 1587 a 1591. O seu sepulcro é encontrado dentro, talvez muito luxuoso, em contraste com sua vida humilde e modesta. Ele adorava subir o caminho esculpido no penhasco da horta, chamado Peñas Grajeras, onde ainda podemos encontrar uma pequena capela dedicada a Santa Teresa. O velho tronco de um cipreste, que o próprio San Juan plantou, ainda está enraizado no chão.

Os restos mortais do santo jaziam em um luxuoso sepulcro, destinado a refletir não sua vida, mas sua grandeza como escritor e místico. Foi desenhado por Felix Granada e ambientado em 1927, prestando homenagem aos duzentos anos de sua canonização.

Fora desta capela, o visitante encontrará, à esquerda, a modesta igreja que exibe um retábulo moderno e gigantesco, composto por nove pinturas inspiradas nas obras poéticas de San Juan de la Cruz, pintadas pelo carmelita mexicano Gerardo Lopez. Bonilla, por ocasião da visita do Papa Juan Pablo II em 1982.